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Dicas para detetar uma linguagem enganadora

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Dicas para detetar uma linguagem enganadora

Alguma vez ouviste alguém a contar uma história e percebeste que essa pessoa estava a mentir com quantos dentes tinha na boca?

Com base no livro “Linguagem Corporal” dos especialistas Allan e Barbara Pease, deixamos-te aqui 7 dicas para passares a ser um melhor dentista. 🦷

 

1. Repara se a pessoa cobre a boca

A mão tapa a boca quando, de forma inconsciente, o cérebro tenta suprimir as palavras enganosas que estão a ser ditas. Isto pode consistir em vários dedos sobre a boca, ou mesmo um punho fechado, mas o seu significado permanece idêntico.
O gesto de cobrir a boca pode parecer exatamente igual ao gesto “shhh” (para silenciar) em que se coloca um dedo verticalmente sobre os lábios. É provável que isto tenha sido usado pelo pai ou mãe da pessoa em criança, e em adulto usá-lo-á numa tentativa de ordenar a si próprio que não diga o que verdadeiramente está a sentir.

2. Atenção aos toques no nariz

Às vezes, o gesto de tocar no nariz pode consistir em várias esfregadelas rápidas abaixo do nariz, ou apenas num toque rápido quase impercetível. Cientistas da “Smell and Taste Treatment and Research Foundation” em Chicago, descobriram que quando mentimos são libertadas substâncias químicas chamadas catecolaminas que provocam o inchaço dos tecidos do interior do nariz e um aumento da pressão sanguínea.
Isto indica que o nariz humano se enche de sangue durante a mentira, pelo que é conhecido por Efeito Pinóquio: o aumento da pressão sanguínea provoca o aumento de volume do nariz, provocando ardor nas terminações nervosas e obrigando a uma fricção rápida para eliminar a “comichão”.

 

3. Observa se os olhos da pessoa ganham uma comichão súbita

Quando uma criança não quer olhar para algo, tapa os olhos com uma ou ambas as mãos. Quando um adulto não quer olhar para algo que lhe desagrade, é provável que ocorra o gesto de esfregar o olho. Este representa a tentativa de o cérebro bloquear a dissimulação, a situação desagradável que observa, ou representa mesmo o esforço para evitar olhar para a pessoa a quem está a mentir.

4. Não ignores o agarrar de uma orelha

Quando uma pessoa está subconscientemente a tentar não ouvir informações que não lhe agradam, coloca a mão à volta ou sobre a orelha, ou puxa pelo lóbulo da mesma. Esta é a versão adulta do gesto “Mãos-Sobre-Ambas-As-Orelhas”, utilizado pela criança que pretende bloquear as reprimendas dos pais. 
Outras variações deste gesto podem consistir em esfregar a zona posterior da orelha, ou colocar a ponta do dedo no interior da orelha e mexer para trás e para a frente, ou ainda dobrar toda a orelha de modo a cobrir o ouvido.  

 

5. Fica atento ao coçar do pescoço

O dedo indicador (em geral, o da mão que utiliza para escrever) coça a parte lateral do pescoço. Este gesto indicia dúvida ou incerteza, sendo característico da pessoa que diz: “não sei se concordo”. É facilmente percetível quando a linguagem verbal o contradiz, como por exemplo, quando a pessoa diz algo como: “eu percebo como te sentes”, mas ao coçar o pescoço indica que não está a dizer a verdade.

6. Puxar o colarinho não é por acaso

As mentiras causam uma sensação de ardor nos tecidos do rosto e do pescoço tornando necessário um gesto de esfregar ou coçar para aliviar a comichão. Isto explica não só por que razão as pessoas que não têm a certeza coçam o pescoço, como explica o facto de algumas pessoas usarem o gesto de puxar o colarinho, quando mentem e suspeitam que foram apanhadas. 

7. Levar um dedo à boca não é só um mau hábito

Este gesto ocorre quando a pessoa se sente sob pressão. Uma criança de tenra idade leva o polegar à boca ou um cobertor. E um adulto introduz os dedos na boca, fuma cigarros, morde canetas e hastes de óculos, ou ainda masca pastilha elástica.
Na maior parte dos casos, a mão dentro da boca pode ser ligada à mentira ou à dissimulação, mas este gesto é o indicador de uma necessidade interna de tranquilização.

 

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