The first step to take, and perhaps one of the most important, is not to ignore that the problem exists.
Admitting the difficulties, and that this is often a problem that affects your daily life and, being the case, the well-being of the whole family, is truly crucial.
There is no point in hiding it from your relatives either, as they will also be an important part of this process.
This will also require awareness that delaying the resolution of the problem will only lead to its escalation and the emergence of new situations of imminent non-compliance.
If this snowball effect is not stopped, it will take on greater proportions each day, making it even more difficult to find solutions with creditors.
It is essential to confront this ungoverned process with utmost resolve and devoid of any hesitation before the consequences become too grave and irreversible.
So, stay calm, stop, and think, reassess all your expenses and income accurately, and then prioritize.
This is the time to take on board the need to reduce less necessary spending, and above all, not hesitate to cut back on all those you feel are superficial.
It is inevitable that these measures will have affect your standard of living and your family, so we cannot stress enough how important it is to involve everyone in this effort.
In the meantime, and having already in mind the effort rate capacity, the next step will be to contact the entities or individual creditors, clearly explaining the reason for the difficulties, your willingness to halt and reverse this process, and your real capacity for resolution.
It's pointless making promises that you can't keep.
It is crucial in this whole process to speak openly and proactively with your interlocutors.
Keep in mind that your creditors, whether they be financial institutions, other entities, or individuals, have no interest in you failing to meet your responsibilities.
Therefore, share your challenges and seek to understand different payment options, which, for example, in the case of financial institutions, may include:
- Allocation of capital grace periods, during which you will solely be responsible for the interest on the loan;
- Extending the term of the contract, which will allow you to reduce the amount of the monthly installments;
- Renegotiating the applicable interest rate and allowing a reduction in the amount of the installments, among other things.
Your creditors will certainly appreciate your efforts to find solutions, as they too want a friendly solution to the problem that meets both of their wishes: yours to find a solution to avoid default and theirs to see the money they lent returned fully.
The flow of money is what no one wants to see interrupted, and it moves the economy and the world.
Also, keep in mind that it is crucial to keep the communication channels always open in this whole process.
Don’t give your creditors reasons for questioning your good faith, always providing truthful and up-to-date information about your financial situation and be available to answer to their requests at all times. Work with them to find a solution.
Above all, even if the wind does not seem to be blowing in the right direction, try to stay positive.
However, even if you have reached an advanced stage of widespread default, do not give up.
Be aware that you will have to take even more drastic measures to fix your default, but it is important to talk to your creditors even at this stage.
Keep in mind that nowadays, and as far as bank default is concerned, customer protection is increasing, and banks are obliged to present solutions that allow the customer to return to the fulfillment of their obligations.
Study all the possibilities, seek specialized help, and at this stage it is advisable to seek legal advice.
This Support will be essential in order to ensure that you are properly informed about the various support mechanisms that the law currently provides to bank customers.
But that is a matter for a more technical analysis, which we will certainly address with at another time!
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O primeiro passo a tomar e, porventura, um dos mais importantes, passa por não ignorar que o problema existe.
Assumir as dificuldades, e que as mais das vezes este é um problema que afeta o seu dia a dia e, sendo o caso, o bem-estar de todo o núcleo familiar, é verdadeiramente crucial.
Também por isso, de nada vale escondê-lo dos seus familiares, pois também eles serão parte importante neste processo.
Isto exigirá, além do mais, a tomada de consciência que o protelar da resolução do problema, apenas origina o seu avolumar e o surgimento de novas situações de iminente incumprimento.
Este efeito “bola de neve”, não sendo travado, tomará a cada dia maiores proporções, dificultando ainda mais a procura de soluções junto das entidades credoras.
É fundamental atacar de frente e sem hesitações este processo descontrolado, antes que as consequências se tornem demasiado gravosas e irreversíveis.
Mantenha, pois, a calma, pare para pensar, reavalie com rigor e exatidão todas as suas despesas e rendimentos, e a partir daí defina prioridades.
Esta será a altura para assumir a necessidade de reduzir gastos menos necessários, e acima de tudo, não hesitar em cortar todos aqueles que entenda serem superficiais.
É inevitável o impacto que essas medidas terão no seu nível de vida e da sua família, pelo que nunca é demais reafirmar a importância de envolver todos neste esforço.
Entretanto, e tendo já em mente a capacidade de taxa de esforço, o passo seguinte será contactar as entidades ou pessoas credoras, expondo com clareza o motivo das dificuldades, a sua vontade em estagnar e reverter este processo, e a sua real capacidade de resolução.
De nada valerá assumir promessas com as quais não se poderá comprometer.
É crucial em todo este processo falar abertamente e de forma proativa com os seus interlocutores.
Tenha em mente que os seus credores, sejam eles instituições financeiras e outras entidades, ou mesmo pessoas singulares, não têm qualquer interesse em que deixe de cumprir com as suas responsabilidades.
Logo, exponha as suas dificuldades e procure analisar diferentes soluções de pagamento e que, por exemplo, no caso das instituições financeiras, poderão passar por:
- Atribuição de períodos de carência de capital, período no qual passará a pagar apenas os juros do crédito;
- Prolongamento do prazo do contrato, o que permitirá a redução do valor da prestação mensal;
- Renegociar a taxa de juro aplicável, permitindo também aí a redução do valor da prestação, entre outras.
Os seus credores certamente verão com bons olhos o empenho que despende na procura de soluções, pois também eles valorizam a resolução do problema de uma forma amigável, que permita satisfazer com razoabilidade ambas as pretensões: a de quem pretende encontrar uma solução que permita evitar o incumprimento definitivo; e a de quem pretende ver o dinheiro que emprestou ser-lhe restituído.
É este fluxo de circulação de dinheiro que ninguém pretende ver interrompido, e que faz movimentar a economia e o mundo.
Tenha também em mente que, em todo este processo, é fundamental estabelecer uma comunicação ativa e constante.
Não dê razões para que a sua boa-fé possa ser questionada pelos seus credores, prestando a todo o tempo informações verdadeiras e atualizadas sobre a sua situação financeira, e mostrando-se disponível para responder a todo o tempo às suas solicitações, numa atuação de estreita colaboração na procura da solução.
Acima de tudo, mesmo que os ventos pareçam não soprar de feição, faça por manter pensamento positivo.
Por outro lado, mesmo se já chegou a uma situação avançada de incumprimento generalizado das obrigações, não baixe os braços.
Tome consciência que terá de adotar medidas ainda mais extremas, porque primeiro terá de resolver o seu incumprimento, mas, mesmo nesta fase, é fundamental que não se coíba de falar com os seus credores.
Tenha presente que atualmente, e no que ao incumprimento bancário diz respeito, a proteção do cliente é cada vez maior, estando os bancos obrigados a apresentarem soluções que permitam que o cliente regresse ao cumprimento das suas obrigações.
Estude todas as possibilidades, procure ajuda especializada, sendo nesta fase aconselhável recorrer a aconselhamento jurídico.
Este apoio será fundamental para que possa ser esclarecido e devidamente aconselhado quanto aos diversos mecanismos de apoio que a lei atualmente coloca ao dispor dos clientes bancários.
Mas isso será matéria para uma análise mais técnica, de que certamente nos ocuparemos numa outra altura!